Copa do Mundo, 23 de junho, dia de jogo da Seleção no Mané Garrincha, o sol se despedindo, de fora do estádio só se ouve a torcida comemorando os gols sobre a Seleção de Camarões.
A cidade sem trânsito, que dia melhor para testar as "laranjinhas"?
Baixado o aplicativo "Bike Brasília" e feito o cadastro, é só habilitar com um pagamento anual de R$ 10, no cartão, no próprio aplicativo. Depois, selecionar a estação. Esta é a do "Centro de Convenções", enfrente ao Estádio Nacional Mané Garrincha. Antes de selecionar a bicicleta no aplicativo, verificar que a que for escolher esteja bem de pneus e de freios. Depois de clicar nela no aplicativo, se acende uma luz verdinha do lado do ponto onde a bicicleta está encaixada (difícil de ver), e se ouve um clique liberando-a. Pode-se usar por uma hora.
As ciclovias no Eixo Monumental são boas, mas tem que ter cuidado com os pedestres, ainda não acostumados ao trânsito de bicicletas.
Primeira parada, a Torre de Televisão, a fonte.
As placas de declaração de amor a Brasília não estavam iluminadas, mas a fonte estava bonita.
A passagem pela Rodoviária é meio esquisita, muitas voltas, sem clareza de por onde atravessar as pistas, superposição com pedestres. Em dias normais não deve ser fácil.
Próxima parada, encontro com dois dos apóstolos.
Na Catedral.
Descendo até o Itamaraty,
um par de fotos,
e o Congresso Nacional.
Agora é só voltar.
No meu caso, verifiquei no aplicativo que tinha 9 vagas para devolver a bicicleta, na estação enfrente ao Shopping Brasília, perto de onde tinha deixado o carro. Lamentavelmente, o que o aplicativo informa não condiz com a realidade. As vagas anunciadas nas duas estações da Rodoviária, também não existiam. Em fim, desci até a Catedral, onde já tinha visto vagas vazias, e aproveitei para caminhar mais um par de quilômetros de volta.
Ligar para o número anunciado no aplicativo não adianta, tem uma gravação impossível de entender.
O passeio foi bom, suponho que com trânsito seja um pouco mais complicado. Nos viadutos, o espaço deve ser dividido com pedestres (ou arriscar com os carros). Algumas descidas são comuns com as que supostamente serviriam para cadeirantes. É impressionante constatar que um cadeirante dificilmente poderia aproveita-las. Por exemplo, em algumas travessias há um rebaixamento em ambos os lados da rua, mas não no meio fio que divide as pistas!
Valeu a experiência, mas as laranjinhas, por enquanto, são mais um meio de passeio para turistas que um meio de transporte. Só tem estações no eixo monumental, a situação real não é refletida no aplicativo, e o programa de distribuição de estações, bicicletas e vagas não está otimizado.